A física no cotidiano: a experiência do Museu Interativo da Física na UFPA
- Olá, vamos estudar física?
Essa é uma pergunta a qual poucos dariam uma resposta positiva. Geralmente, quando falamos em estudar física ou outra matéria de ciências exatas, vem à tona aquela repulsa, ou mesmo um “trauma”, só de ouvirmos falar nessas matérias. Talvez porque a idéia que nos é passada seja aquela de que a física se resume a decorar fórmulas que pouco ou nada nos servirão, ou mesmo que a física só é útil a quem gosta e se dedica a estudar esse ramo do conhecimento.
Se você é um dos que pensam assim, talvez você deva rever alguns de seus conceitos. Muito mais do que mil fórmulas que aparentemente de nada nos serão úteis, a física não se limita à monotonia das salas de aula ou a algum laboratório obscuro como esses que a gente vê nos filmes. A física está ao nosso redor, e cumpre em nossa vida um papel muito mais importante do que imaginamos.
Por exemplo: no ar, milhões de freqüências de ondas estão circulando. Dentre elas a luz, as microondas, as ondas de rádio e de televisão. Então, quer dizer que neste momento, diversos sinais de várias estações de rádio e emissoras de TV estão circulando à sua volta, esperando apenas um apertar de botão para conseguirem um lugar no seu aparelho eletrônico, e pronto! Você está conectado ao universo das informações midiáticas!
Agora parece simples, não? Mas aposto que se fossemos explicar esse princípio baseados apenas naquelas fórmulas mirabolantes, seria bem mais difícil de entender. Então, pensando em uma forma de como explicar esses fenômenos físicos de uma maneira divertida e sem traumas, professores e pesquisadores do curso de Bacharelado em Física realizam diversos projetos para aproximar estudantes do ensino fundamental e médio do ensino da física.
Conhecendo o Museu Interativo da Física
Dentre esses projetos está o Museu Interativo da Física. Criado em 2009, o Museu foi idealizado com o objetivo de explicar os principais acontecimentos da história das descobertas do mundo da física. Mas não pense que o museu é como aqueles velhos museus monótonos, que nos fazem dormir, e com aquelas etiquetas do tipo “não toque!”. Lá você aprende brincando, literalmente.
A missão do Museu Interativo é “trazer a história do desenvolvimento da ciência para tentar tornar isso um instrumento nessa prática de popularização da ciência, no caso a física, para que ela seja vista de uma forma mais lúdica”, como afirma o professor Marcelo Lima, coordenador do Museu.
Assistam ao video
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